16 de setembro de 2022
5º Enescopar: O jeito de mudar mudou
Palestrante Fábio Neto fala das tendências do mundo moderno e da nova expectativa sobre as coisas, no segundo dia do Enescopar, em Foz do Iguaçu
O especialista em Negociação e Liderança, Fábio Neto, abriu a programação do segundo dia do 5º Encontro das Empresas de Serviços do Paraná (Enescopar) nesta sexta-feira, 16, em Foz do Iguaçu, com a palestra-tema do evento: A Revolução das Empresas de Serviços: valorizando pessoas, transformando negócios.
Fábio Neto abordou a necessidade de mudança do comportamento empresarial e provocou os participantes a saírem da zona de conforto e melhorar o desempenho de suas empresas de acordo com a nova tendência do consumo. Tendo como pano de fundo as experiências bem-sucedidas de empresas revolucionários de varejo e as modernas startups , o palestrante apontou quais são as prioridades que devem ser seguidas pelas empresas. “A partir de agora, as empresas não vão morrer porque estão fazendo a coisa errada. Mas porque estão fazendo a coisa certa por um tempo longo demais”, afirmou, ao acrescentar a mudança da dinâmica do mundo moderno.
Fim da previsibilidade
A velocidade com que as coisas acontecem nos faz acreditar que acabou a previsibilidade, vivemos a era da disponibilidade extrema: “queremos qualidade no mais algo nível. Tem que ter aquilo que eu quero na hora que eu quero”, afirmou. Por isso, os empresários precisam se atentar para esta mudança.
Segundo o palestrante acabou a tolerância. Temos que ter a certeza de tudo e ninguém tem paciência para esperar. “Se um pedido ou uma chamada de um carro de aplicativo, por exemplo, atrasar 10 minutos cancelamos a viagem”, exemplificou, ao destacar que o empresário precisa acompanhar esta tendência e fazer atendimento de forma individualizada, deve conhecer o cliente em sua íntegra: quem é, do que gosta e ter disponível produtos a qualquer hora. “Não há crescimento na zona de conforto, assim como não há conforto na zona de crescimento”, diz.
Como fruto dessa revolução, precisamos parar de pensar como empresa e pensar como ecossistema. “Apaixone-se pelo problema que o seu produto revolve e não pelo produto que resolve seu problema”, afirmou.
Para finalizar, o especialista lembrou que acabou a “idade média” e fez mais um a provocação ao dizer que não podemos atender pela média do gosto do cliente. Ninguém quer mais ser tratado pela média. Todo consumidor quer tratamento exclusivo.